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Na J.P. Morgan Healthcare Conference, um início lento da M&A da indústria de biotecnologia e farmacêutica

Especialistas ainda esperam grandes negociações em 2020, apesar de uma reunião rotineira

by Ryan Cross
January 20, 2020 | A version of this story appeared in Volume 98, Issue 3

 

A photo of the Westin St. Francis hotel in San Francisco.
Credit: Megha Satyanarayana/C&EN
O hotel Westin St. Francis foi o local principal da J.P. Morgan Healthcare Conference.

Acesse todo o conteúdo em português da C&EN em cenm.ag/portuguese.

A J.P. Morgan Healthcare Conference anual em São Francisco foi projetada para dar o pontapé inicial do ano para a indústria de biotecnologia. Este ano, foi mais um empurrão.

Dezenas de startups de biotecnologia anunciaram o aumento da série A ou financiamentos subsequentes, especialmente nos campos da imuno-oncologia e sequenciamento de DNA. Mas, em geral, a reunião deste ano foi notável por sua escassez de grandes anúncios.

Os maiores acordos revelados pouco antes e durante a reunião mal chegaram a US$ 1 bilhão. A Incyte concordou em comprar da MorphoSys um anticorpo direcionado para CD19 para câncer de sangue por US$ 900 milhões. E a Eli Lilly and Company anunciou que pagaria US$ 1,1 bilhão para adquirir o Dermira e seu anticorpo experimental para dermatite lebrikizumab.

“O que acontece na JPM define o tom para o setor de biotecnologia”, disse Kinam Hong, da Sofinnova Partners, uma empresa de capital de risco focada em ciências da vida.

Mas talvez a calmaria tenha sido apenas temporária, pois o dinheiro corporativo foi gasto nos altos preços dos hotéis em São Francisco. Um relatório divulgado durante a reunião pela consultoria EY disse que as negociações em ciências da vida atingiram o valor “sem precedentes” de US$ 357 bilhões em 2019. Essa soma foi apoiada por grandes negociações, incluindo a aquisição da Celgene pela Bristol-Myers Squibb e a compra da Allergan pela AbbVie.

E Mitchell Gold, fundador da Alpine BioVentures, ainda espera que 2020 seja um grande ano para consolidação. “A J.P. Morgan não é uma linha na areia até a qual você precisa fazer negócios ”, disse ele. A combinação do estoque de dinheiro das grandes empresas farmacêuticas e a explosão de inovação pelas empresas de biotecnologia podem significar mais aquisições ao longo de 2020, ele acrescentou.

De fato, a atividade de aquisição de biotecnologia na faixa de US$ 2 bilhões a US$ 10 bilhões “nunca foi tão forte”, segundo um relatório divulgado pela PwC durante a reunião. Tais acordos provavelmente continuarão populares em 2020, acrescenta o relatório.

Os líderes das industrias de biotecnologia e farmacêuticas da reunião disseram esperar que a imuno-oncologia, a terapia celular e a terapia genética continuem em alta em 2020, como tem acontecido nos últimos 2 anos.

“O espaço das terapias celulares e genéticas está apenas começando a decolar”, explicou Andrew Plump, presidente de pesquisa e desenvolvimento da Takeda Pharmaceutical. Plump expandiu o interesse da Takeda em terapia celular por meio de parcerias em biotecnologia e acadêmicas e em terapia genética por meio da aquisição de US$ 62 bilhões da Shire há um ano. A Takeda está buscando fazer mais acordos em terapia genética, particularmente para melhorar e expandir os vetores virais e não virais usados para transmitir genes.

Outra área propícia ao investimento são as terapias que visam nichos neurológicos, como doenças neurodegenerativas genéticas raras. “Fique de olho na neurociência”, disse Michael Ehlers, diretor científico da Apple Tree Partners e ex-chefe de pesquisa e desenvolvimento da Biogen. “Eu acho que é a próxima oncologia.”

Líderes das industrias farmacêuticas também estão de olho na inteligencia artificial. “Estamos vendo mais empresas apresentarem abordagens com IA para descoberta e desenvolvimento de medicamentos”, disse Rupert Vessey, presidente de pesquisa e desenvolvimento inicial da BMS. “Acho que pode ser incrivelmente valiosa quando aplicada nas circunstâncias certas.”

Embora a descoberta de medicamentos “apertando um botão” ainda esteja muito distante, os próximos anos poderão validar a IA como uma ferramenta para descoberta de medicamentos, disse Pearl Huang, um parceiro de empreendimento da Flagship Pioneer e CEO da Cygnal Therapeutics. “Qualquer IA ou esforço computacional precisa de bons dados. Bons dados proveem da boa biologia”, ela disse.

Clive Wood, chefe global de descoberta e pesquisa da Boehringer Ingelheim, disse que a expectativa em IA é exagerada, mas ele vê oportunidades, especialmente para a química medicinal. Wood está particularmente entusiasmado com a aplicação de ferramentas computacionais a novas modalidades de moléculas pequenas, como degradadores de proteínas direcionados. “As 2 últimas décadas foram as décadas da biologia”, disse ele. “Acho que estamos entrando em uma nova era para moléculas pequenas.”

Essas traduções são parte da colaboração entre C&EN e a Sociedade Brasileira de Química. A versão original (em inglês) deste artigo está disponível aqui.

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