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Pela primeira vez, os cientistas criaram um inventário global que lista mais de 350.000 produtos químicos e misturas de produtos químicos registrados para produção e uso comercial, até três vezes a quantidade normalmente estimada (Environ. Sci. Technol. 2020, DOI: 10.1021/acs.est.9b06379).
Esse inventário pode ajudar os pesquisadores a rastrear compostos que podem ser voláteis, persistentes ou aptos para transporte a longas distâncias, o que é importante para criar uma imagem da segurança química global, diz Cynthia de Wit, química analítica da Universidade de Estocolmo. “Como vivemos em uma economia global, precisamos realmente de uma estrutura global”, diz de Wit, que não esteve envolvida na criação do banco de dados.
Estudos de pesquisa anteriores para compreender os efeitos de certos produtos químicos nos ecossistemas e na saúde humana basearam-se principalmente em inventários dos EUA, Canadá e Europa Ocidental, que totalizam cerca de 100.000 substâncias. “Embora esses países dominassem a produção de produtos químicos no início dos anos 2000, sua participação no mercado diminuiu e agora China, Índia, Brasil, Rússia e África do Sul representam 40% dos produtos químicos comercializados”, diz Zhanyun Wang, cientista ambiental da ETH Zurich. Então, ele e seus colegas decidiram fazer melhor, compilando todos os inventários químicos que puderam encontrar em todo o mundo.
Os cientistas baixaram e combinaram inventários disponíveis ao público, expandindo-se da América do Norte e Europa para incluir 16 outros países e regiões, abrangendo todos os 10 principais produtores de produtos químicos, exceto o Brasil e a Arábia Saudita. A lista combinada inclui 157 mil produtos químicos individuais identificados pelo número do CAS (Chemical Abstracts Service), um número exclusivo atribuído a apenas uma substância. Também inclui 75 mil misturas, polímeros e “substâncias químicas de composição desconhecida ou variável” também identificadas pelos números CAS.
Outras 120 mil substâncias não puderam ser identificadas conclusivamente. Aproximadamente 70 mil delas foram descritas de maneira insuficiente para vincular a um número CAS. As identidades das 50 mil substâncias restantes foram protegidas como informações comerciais confidenciais.
Os pesquisadores planejam tornar o banco de dados completo público, mas precisam arrecadar dinheiro para contratar alguém para criar uma interface amigável, diz Wang.
A análise do inventário global revela que cerca de um quarto dos produtos químicos numerados em CAS não estão incluídos nos inventários norte-americanos e europeus comumente usados para avaliar a exposição e o impacto de produtos químicos. Essa descoberta mostra que os países estão produzindo, usando ou importando cerca de 60 mil produtos químicos “que não são bem compreendidos e regulamentados”, diz Wang.
Além disso, quase todos os países têm um número significativo de produtos químicos registrados apenas naquele país. Por exemplo, quase um quinto das substâncias inventariadas de Taiwan não estão listadas em nenhum outro lugar.
Este estudo “sinaliza que pesquisadores e governos precisam trabalhar em conjunto com mais recursos para gerenciar produtos químicos com responsabilidade”, diz Wang. Ele espera que um esforço patrocinado pela ONU para gerenciar produtos químicos leve este ano a uma estrutura que inclua um inventário global.
Essas traduções são parte da colaboração entre C&EN e a Sociedade Brasileira de Química. A versão original (em inglês) deste artigo está disponível aqui.
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